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Negociação Internacional – Parte 2 – Importação

Olá a todos, como estão?

Na semana passada iniciei com algumas dicas de como realizar transações internacionais na exportação e como prometido, esta segunda parte será sobre como firmar e buscar os melhores parceiros, fornecedores e bons negócios ao redor do mundo com foco na importação. Não muito diferente do envio de produtos para fora, quando se quer adquirir algum produto do outro lado do mundo (ou nem tão distante assim), precisamos realizar um minucioso estudo e levantamento por empresas comprometidas coma verdade, ética, transparência, honestidade, qualidade e preços justos. Espero que gostem deste artigo de hoje e lhes desejo uma ótima leitura!

 

Dica para importação:

Você quer desenvolver fornecedores confiáveis no exterior? Não sabe por onde começar? Quais os investimentos necessários? Quais os melhores caminhos e alternativas para tais buscas? Você sabia que existem várias empresas desenvolvendo este tipo de trabalho e com investimento acessível?

As vezes o barato sai caro e para evitar perder o seu tempo, dinheiro e alguns fios de cabelos, vou compartilhar algumas dicas dada pelos senhores Vinicius Marques e André de Souza, da empresa Guelcos International, empresa com mais de 10 anos de mercado, focada no desenvolvimento de fornecedores, vistorias, acompanhamento de embarque e entre outros serviços e sempre com os olhos na China (mas as dicas aqui, servem para qualquer país que você está desenvolvendo algum tipo de relacionamento).

 

Seguem as dicas, nas palavras dos profissionais:

 

Como escolher o melhor fornecedor na China?

 

O processo de escolha dos melhores parceiros na China (fornecedores, trades, etc) deve ser realizado com muito cuidado por se tratar de um processo estratégico para o seu negócio.

Comece montando uma lista de possíveis fornecedores, que você pode pesquisar na internet, ou contratar uma empresa que tenha experiência para já fazer toda a validação para você. Lembre-se que o especialista no produto sempre será você e como é importante estabelecer padrões do produto e fornecedor. Após definir essa lista você pode começar a escolher as melhores opções.

Faça as perguntas certas. Questionar é crucial; mas que tipo de perguntas você deveria fazer? Basicamente, você deve perguntar sobre qualquer coisa que tenha a ver com reputação, processo fabril, quais matérias primas são utilizadas, experiência e tempo de atuação no ramo, histórico e forma de comunicação.

Certifique-se sobre o seu pedido. Peça informações de quantidade mínima a ser produzida para o pedido de importacao, tempo de produção, valores e formas de envio, opções de amostra e etc. Essas são as principais questões que você deve encontrar, realize uma média de resposta entre todos os fornecedores, suspeite de prazos e valores muito abaixo da média que você tem.

Peça referências. Entre em contato com alguns dos clientes com os quais seus possíveis fornecedores trabalham ou trabalharam em algum momento. Você terá uma boa ideia de como será se optar por trabalhar com eles. Seja direto e pergunte se eles recomendariam o fornecedor.

Verifique as certificações e classificações. Fabricantes respeitáveis ​​terão presença em plataformas B2B bem conhecidas ou terão sites próprios bem organizados em diversas línguas. Faça alguma pesquisa e descubra que tipos de certificações eles têm e as classificações que receberam. Examine qualquer outra coisa que indique a qualidade: quantos anos eles estão no negócio, a quantidade de transações que concluíram e com que tipo de empresa trabalharam antes (empresas mais conhecidas e com presença estabelecida são ideais.) Empresas de consultoria como a Guelcos, possuem acesso a bases do governo chinês para estudar a reputação e análise de idoneidade das empresas chinesas, o que é crucial antes das primeiras negociações com um fornecedor.

Esteja preparado para negociar mínimos. Quantidades mínimas de pedido são comuns com produtos manufaturado. Esteja totalmente preparado para negociar os pedidos mínimos com um fornecedor e observe a média do setor. Quando você negocia abaixo das quantidades mínimas de um fornecedor ele pode muitas vezes recusar o seu pedido ou praticar valores bem acima da média do mercado. No entanto, as fábricas têm motivos diferentes para ter esse pedido mínimo – às vezes é porque há muito trabalho inicial envolvido, não porque eles querem compradores maiores. Compreenda como funcionam as produções do produto que necessita antes de questionar as quantidades mínimas dos fornecedores.

Agradeço pela atenção todos e ao Vinicius e André, que contribuíram com este artigo! Façam como eles meus amigos (as), mandando sugestões, temas e até mesmo artigos para compartilharmos juntos mais conhecimento!



Abaixo os detalhes da Guelcos Internacional, caso tenham interesse em contratar os serviços deles.
https://guelcos.com.br/

Vinicius A. Marques
Mobile: +55 (11) 9 9572-9628 – Office:  +55 (51)    3028-3528

 

Grade abraço!

Everton Leite

everton.leite@grupocasco.com.br
everton.trader@gmail.com

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Negociação Internacional – Parte 1

Olá a todos, como estão?

No artigo desta semana, quero compartilhar com vocês algumas informações e dicas importantes para quem está iniciando um projeto de exportação ou importação, pois alguns passos precisam de atenção e vou usar como base a minha própria experiencia com negócios internacionais na exportação e importação, bem como, dois excelentes livros que estou lendo e que indicarei no final deste conteúdo. Pretendo fazer em duas partes para não prolongar e ficar maçante demais, sendo a primeira parte sobre Exportação. Uma ótima leitura!

 

Dica para exportação:

Como a intenção dos artigos é passar informações bem didáticas e práticas, não tenho como relatar todas as dicas e pontos de atenção, mas seguem as principais para evitar problemas futuros:

 

  • Tenha bem claro o motivo pelo qual quer exportar: pedidos causais de importadores, problemas no mercado interno, câmbio favorável (grande erro), aproveitamento de produtos defasados no Brasil, mas com valor fora?

  • Encare a exportação como um negócio e não com uma alternativa apenas. Quem avaliou o mercado e tem uma estratégia para melhorar a sua competitividade, tem grandes chances de ser bem-sucedido.

  • Foco nos países mais próximo. O grande erro é achar que os melhor compradores e pagadores estão na Ásia, América do Norte ou Europa. Os países latinos e caribenhos são grandes mercados também. Pensem nisso hermanos!

  • Inicie com mercados com menor custo. O que isso quer dizer? Está relacionado com o ponto acima, pois é bem mais fácil adquirir experiencia vendendo para o Paraguai, que o custo como um todo é bem mais em conta, do que com a China, onde só as passagens dão quase 4 vezes mais do que para Asunción, por exemplo.

  • Tem todo o cronograma definido, tais como: fornecedores e parceiros, prestadores de serviço, logística (nacional e internacional), legislação do país comprador, procedimentos e documentos necessários e entre outros pontos (me consultem para saber mais)? Aí sim, pode mandar ver e conquistar o mundo!

  • Como exportar?
    1) Solicite ao seu parceiro comercial a legislação do país comprador;
    6.2) Busque informações da economia, cultura e curiosidades do país que busca vender os seus produtos;
    6.3) Busque apoio do governo, prefeituras, federações, associações, despachante, traders, feiras, APEX e entre outros;
    6.4) Crie ou contrate um departamento de exportação. Não queira fazer tudo sozinho, pois a possibilidade de dar errado é de 1.000%;
    6.5) Adeque-se aos padrões e legislações do país comprador;
    6.6) Estudo o mercado e o concorrente;
    6.7) Acredite no seu produto, pois se você não acreditar, como o seu cliente vai comprar de você?
    6.8) Por fim, tenha uma ATITUDE INOVADORA, diferente, “fora da casinha”.

  • O que exportar? A sua capacidade de entender o mercado do seu importador e as suas exigências, suas legislações (busque se informar com ele mesmo). Por exemplo: para exportar frutas para países da Europa, quase todos eles pedem certificado Global GAP. Carne para China, precisa de uma planta com SIF habilitado para China. Mandar cargas para os Estados Unidos, na sua maioria tem restrição de pesos.

  • Estude muito, busque conhecimento e profissionais com experiencia no mercado, acredite no seu negócio, aprenda com o erro dos outros (isso é sabedoria).

 

Agradeço pela atenção meus amigos e amigas! Se precisarem de mais informações e dicas ou gostariam de enviar sugestões, criticas, elogios e etc, por favor entrem em contato!

Grade abraço!

Everton Leite

everton.leite@grupocasco.com.br
everton.trader@gmail.com

 

Fontes (Livros): O Exportador (Nicola Minervini) & Logistica de Transportes Internacionais – volume 3 (Nelson Ludovico).

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Brasil x Chile

Olá a todos, como estão?

O título de hoje, nada tem nada a ver com a copa américa do ano que vem aqui no Brasil. Na semana passada, o Brasil e o Chile retomaram a segunda rodada de negócios para complementar o acordo de Livre Comércio (não tão livre assim, mas vamos adiante…), da ACE-35 que liberou 100% a circulação bilateral entre os países.

 

Você sabe quais países são membros do acordo Mercosul?

Se a sua resposta for todos os países sul-americanos ela está errada, pois os integrantes do são: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia (em processo de adesão) e a Venezuela (suspensa do bloco desde 2016 e nem precisamos apontar os motivos infelizmente).

Já o Chile, Bolívia (em adesão), Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Peru, são países associados e temos dois países observadores que são: Nova Zelândia e México.

 

Dentre acordos econômicos firmados entre o Mercosul e outros entes, estão os tratados de livre comércio (TLC) com Israel assinado no dia 17 de dezembro de 2007 e com o Egito assinado em 2 de agosto de 2010 e isso significa que as importações oriundas destes dois países, também há isenções de impostos, desde que contenham os certificados de origem e isso também serve para os demais membros, associados e observadores.

 

Breve, curto e objetivo, mas creio que de suma importância para entendermos um pouco do que é o Mercosul.

 

Fontes

https://exame.abril.com.br/economia/chile-e-brasil-negociam-com-urgencia-acordo-de-livre-comercio/

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Comum_do_Sul

 

http://www.mercosur.int/innovaportal/v/7824/3/innova.front/paises-do-mercosul

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“Chuva de containers, entertainers no ar…”

Olá meus amigos (as), como estão todos?

Eu estava ouvindo uma música dos Engenheiros do Hawaii e refletindo sobre esta letra, pude notar o sarcasmo de Humberto Gessinger, quando fala da fome, desigualdade social, estupidez da elite brasileira, da dureza de engolir sem mastigar, ou seja, de aceitar as coisas por aí impostas como regulamentos em todas as esferas. Mas como a minha intenção é informar sobre temas relacionados ao Comex, fiz este link da música com o nosso cotidiano nas exportações e importações, onde mais de 70% das cargas são enviadas pelos meios marítimos e em containers (realmente uma chuva) e quero compartilhar os tipos de navios que transportam estas “caixinhas”.

 

Quais são os tipos de navios para transportes de containers?

são classificados pela quantidade de contêineres que podem carregar, vejamos como é feita essa divisão:

  • Small Feeder – até 1.000 contêineres;
  • Feeder – de 1.001 até 2.000 contêineres;
  • Feedermax – de 2.001 até 3.000 contêineres;
  • Panamax – de 3.001 até 5.100 contêineres;
  • Post-Panamax – de 5.101 até 10.000 contêineres;
  • New-Panamax – de 10.001 até 14.500 contêineres;
  • Ultra Large Container Vessel (ULCV) – acima de 14.501 contêineres.

 

Detalhes de dos navios:

 

Small Feeders, Feeder e Feedermax (alimentadores da região):

Este tipo de navio caracteriza-se por levar poucos contêineres e geralmente esse transporte é feito dentro do próprio país, facilitando a logística das cargas que precisam ser escoadas dos pequenos portos para os grandes portos, onde navios muito maiores e com maiores calados podem receber a carga e transportá-la para diversas partes do mundo.

 

Panamax, Post-Panamax e New-Panamax:

Estes navios da classe Panamax foram por muito tempo um padrão para arquitetura naval na construção de navios de grande porte. Eles tinham que obedecer a certos aspectos técnicos que possibilitavam a passagem pelo Canal do Panamá, daí o nome Panamax. Por volta de 1990, em virtude do crescimento constante do tráfego marítimo e do volume de mercadorias transportadas, a indústria naval se viu obrigada a criar uma nova classe, a Post-Panamax. Com o aumento nas dimensões dos navios para valores superiores às dos limites máximos impostos à classe Panamax, foi possível realizar economias de escala no transporte marítimo, mesmo perdendo a vantagem de poderem atravessar esse Canal. Porém, por volta de 2009, a Autoridade do Canal do Panamá anunciou a construção de uma nova passagem com dimensões maiores que as duas primeiras, possibilitando, assim, que os estaleiros pudessem construir os New Panamax. Essa nova classe permitiu um aumento considerável na quantidade de carga que pode atravessar para o outro lado em uma só passagem.

Ultra Large Container Vessel:

Aqui estão os maiores navios do mundo, muitos beirando os 400 m de comprimento e podendo levar até 20.000 contêineres. Não é à toa que muitos dos ULCVs são os navios mais ecológicos do planeta. Quem deu início a essa revolução foi a Maersk, com seus navios da Classe EEE ou Triple-E. O nome do navio, Triple-E, vem de uma menção a três conceitos: “energy, efficiency e environmental protection” (energia, eficiência e proteção ambiental, respectivamente, em português). Abaixo um link da construção deste navio e de um operando.

 

Construção:

https://www.youtube.com/watch?v=vxeREd3s_UE

 

Navio chegando e operando:

https://www.youtube.com/watch?v=gibOcfBBY7Y

 

É isso aí pessoal! Espero que gostem e curtam as informações.

 

Abraços!

Everton Leite

 

Fontes

http://jornalcanal16.com.br/site/pt/pt/mundo-naval-1-navios-conteineiros/

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Só em 2020…

Olá meus caros amigos e amigas, como estão?

Ontem eu li uma matéria que me deu base para este artigo, onde menciona que a economia brasileira voltará ao “normal” em 2020. Regularizada nos parâmetros de quem eu não sei, pois se levarmos em consideração que a China cresce todo ano em média 10%, esse número apresentado de 1,7%, é no mínimo lastimável!

O comercio internacional pode e deve ajudar para que este desempenho supere a previsão apontada e com isso basta balancear importações e exportações!

Como importar com o dólar e o euro tão altos?

Como exportar sem incentivos do Governo ou melhores políticas e acordos comerciais?

 

Hoje a intenção é colocar algumas ideias e pensamentos e será bem breve! Prometo!

 

Um dos segredos dos países que enfrentaram grandes dificuldades econômicas, foi de balancear as importações e exportações. Toda pós-guerra traz uma crise econômica, mas também grandes oportunidades de novos negócios, pois o ser humano tem o dom de recriar e sair das adversidades. O que eu quero dizer é que é na dificuldade que temos a chance de novas ideias, estratégias, logísticas, comércios, produtos, novos mercados e etc.

Basta olharmos com outro prisma cada situação, como por exemplo:

 

Você tem um produto que você já vende no mercado interno e pensou em exportar. Quais países ou regiões veem na sua mente? Aposto que Ásia e mais especificamente China, USA e Europa, certo?

 

Vamos ao exemplo da Polônia (Polska), que é o único país Europeu (entrou na comunidade em 2004), que não entrou em recessão desde 2008 e qual é a receita para a “crise”?

A moeda que eles utilizam até hoje é o zloty (não é o euro não) e teve uma desvalorização de 30% aproximadamente entre 2008-2012 e eles aproveitaram isso, para fazer da Polônia um polo de atração para empresas interessadas em montar no país, estruturas industriais voltadas para a exportação. Em 2002, as exportações respondiam por 28% do PIB, número que saltou para 46% em 2012. Eles usaram a desvalorização com um meio para progredir. Para onde mandavam os seus produtos e serviços? Europa…

 

Então fica uma dica bem importante: olhemos um pouco mais para os nossos vizinhos, pois pode ser que o êxito esteja bem mais perto do que se possa imaginar!

 

O Mercosul é uma grande oportunidade para as industriais brasileiras, bem como os países caribenhos e africanos (nossos coirmãos).

 

Resumo:

  • Não foque na adversidade e sim na oportunidade que ela pode gerar;

  • Vamos olhar a grama do vizinho e ver se ela não precisa de cuidados.

 

Agradeço pela atenção e boa semana para todos!

 

Fontes:

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/07/23/retomada-economia-mais-lenta-2020.htm

 

https://exame.abril.com.br/revista-exame/uma-europa-sem-crise/

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Qual o impacto nas exportações de carnes para os países árabes?

Qual o impacto nas exportações de carnes para os países árabes?

Olá pessoal, tudo bem?

Feliz 2019 para todos e como tenho declarado para os meus amigos, colegas, parceiros, clientes e entre outros: desejo um ano ABUNDANTE em tudo! Tivemos no dia 01/01 a posse do novo Presidente e dos seus novos ministros e tenho visto muita gente no meio do comercio exterior e fora dele, questionando se a mudança da Embaixada Brasileira para Jerusalém, vai ou não prejudicar as relações comerciais com os países árabes e em especial as exportações de carnes com o corte Halal.

Vou neste artigo, repassar algumas informações importantes para reflexões e conclusões do senhores (as) e também a minha opinião a respeito, mas isso com base em informações concretas deste mercado. Boa leitura meus amigos (as)!

Primeiro, o que é o corte Hahal? É o alimento permitido no Islã, que de acordo com a regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado de Halal, que em árabe significa lícito, autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos.

Quanto os países muçulmanos gastam em média? Aproximados de USD 400bi. Muita coisa realmente, mas isso não está apenas nos países árabes e sim em toda a comunidade espalhada pela África, Europa, Ásia e Oriente médio.

Quais o principais países exportadores? O Brasil é considerado o maior produtor e exportador mundial de carne bovina segundo maior de frangos e líder nas vendas de carne Halal, especialmente comercializada para muçulmanos. São 57 países reconhecidamente islâmicos – dentre os quais são 22 países árabes – que importam alimentos Halal. Logo após o Brasil, estão Austrália e Índia como principais fornecedores e os outros países estão mais para suprir o próprio mercado interno deles e alguns países vizinhos.

Resumo: Eu particularmente acho pouco provável que o Brasil, sofra consideravelmente com a mudança da embaixada para Jerusalém, pois Austrália e Índia não terão produções suficiente para atender a todo o mercado. Alguma redução sim, mas não como estão pensando ou tentando colocar na cabeça das pessoas por aí. Alguma estratégia o governo deve ter, pois não seriam tão tolos (assim penso eu), de tal posicionamento sem um plano. Com estas informações, creio que vocês também poderão tirar as suas conclusões e analisarem o mercado.

Espero que tenham gostado e deixem os seus comentários, compartilhem, opinem…

Forte abraço, sucesso sempre e uma ano ABUNDANTE para todos!

Everton Leite

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Como exportar?

Como exportar?

Olá pessoal, tudo bem?

Feliz 2019 para todos e como tenho declarado para os meus amigos, colegas, parceiros, clientes e entre outros: desejo um ano ABUNDANTE em tudo! Tivemos no dia 01/01 a posse do novo Presidente e dos seus novos ministros e tenho visto muita gente no meio do comercio exterior e fora dele, questionando se a mudança da Embaixada Brasileira para Jerusalém, vai ou não prejudicar as relações comerciais com os países árabes e em especial as exportações de carnes com o corte Halal.

Vou neste artigo, repassar algumas informações importantes para reflexões e conclusões do senhores (as) e também a minha opinião a respeito, mas isso com base em informações concretas deste mercado. Boa leitura meus amigos (as)!

Primeiro, o que é o corte Hahal? É o alimento permitido no Islã, que de acordo com a regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado de Halal, que em árabe significa lícito, autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos.

Quanto os países muçulmanos gastam em média? Aproximados de USD 400bi. Muita coisa realmente, mas isso não está apenas nos países árabes e sim em toda a comunidade espalhada pela África, Europa, Ásia e Oriente médio.

Quais o principais países exportadores? O Brasil é considerado o maior produtor e exportador mundial de carne bovina segundo maior de frangos e líder nas vendas de carne Halal, especialmente comercializada para muçulmanos. São 57 países reconhecidamente islâmicos – dentre os quais são 22 países árabes – que importam alimentos Halal. Logo após o Brasil, estão Austrália e Índia como principais fornecedores e os outros países estão mais para suprir o próprio mercado interno deles e alguns países vizinhos.

Resumo: Eu particularmente acho pouco provável que o Brasil, sofra consideravelmente com a mudança da embaixada para Jerusalém, pois Austrália e Índia não terão produções suficiente para atender a todo o mercado. Alguma redução sim, mas não como estão pensando ou tentando colocar na cabeça das pessoas por aí. Alguma estratégia o governo deve ter, pois não seriam tão tolos (assim penso eu), de tal posicionamento sem um plano. Com estas informações, creio que vocês também poderão tirar as suas conclusões e analisarem o mercado.

Espero que tenham gostado e deixem os seus comentários, compartilhem, opinem…

Forte abraço, sucesso sempre e uma ano ABUNDANTE para todos!

Everton Leite

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BL (Bill of Lading)

BL (Bill of Lading)

Olá pessoal, tudo bem?

Feliz 2019 para todos e como tenho declarado para os meus amigos, colegas, parceiros, clientes e entre outros: desejo um ano ABUNDANTE em tudo! Tivemos no dia 01/01 a posse do novo Presidente e dos seus novos ministros e tenho visto muita gente no meio do comercio exterior e fora dele, questionando se a mudança da Embaixada Brasileira para Jerusalém, vai ou não prejudicar as relações comerciais com os países árabes e em especial as exportações de carnes com o corte Halal.

Vou neste artigo, repassar algumas informações importantes para reflexões e conclusões do senhores (as) e também a minha opinião a respeito, mas isso com base em informações concretas deste mercado. Boa leitura meus amigos (as)!

Primeiro, o que é o corte Hahal? É o alimento permitido no Islã, que de acordo com a regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado de Halal, que em árabe significa lícito, autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos.

Quanto os países muçulmanos gastam em média? Aproximados de USD 400bi. Muita coisa realmente, mas isso não está apenas nos países árabes e sim em toda a comunidade espalhada pela África, Europa, Ásia e Oriente médio.

Quais o principais países exportadores? O Brasil é considerado o maior produtor e exportador mundial de carne bovina segundo maior de frangos e líder nas vendas de carne Halal, especialmente comercializada para muçulmanos. São 57 países reconhecidamente islâmicos – dentre os quais são 22 países árabes – que importam alimentos Halal. Logo após o Brasil, estão Austrália e Índia como principais fornecedores e os outros países estão mais para suprir o próprio mercado interno deles e alguns países vizinhos.

Resumo: Eu particularmente acho pouco provável que o Brasil, sofra consideravelmente com a mudança da embaixada para Jerusalém, pois Austrália e Índia não terão produções suficiente para atender a todo o mercado. Alguma redução sim, mas não como estão pensando ou tentando colocar na cabeça das pessoas por aí. Alguma estratégia o governo deve ter, pois não seriam tão tolos (assim penso eu), de tal posicionamento sem um plano. Com estas informações, creio que vocês também poderão tirar as suas conclusões e analisarem o mercado.

Espero que tenham gostado e deixem os seus comentários, compartilhem, opinem…

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Everton Leite

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